terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Hoje, minhas lágrimas são de sangue.



Há tempos não venho aqui, porém uma enorme necessidade de expressar minhas angústias somada ao fato de o teclado de meu Netbook ter voltado a funcionar fez com que voltasse a fazer postagens aqui. 
Sinto-me vazio. Há um enorme buraco em meu peito, um vazio que nada nem ninguém pode preencher. Sei disso, pois já tentei. Tentei encontrar alivio para minhas dores, mas cada vez que tento, ela se agrava ao ponto de que penso se não seria melhor entrar em coma. Meu coração sangra. Sangra mais e mais a cada segundo que se passa. Enfim meu pesadelo está se tornando verdade. Solidão. Durante toda a minha vida eu tive medo do escuro. Medo esse derivado do meu enorme pavor da solidão, e hoje vejo que não pude fugir dela. Temo pelas pessoas ao meu redor, pois elas sempre acabam sofrendo, sofrendo pelo meu sofrimento e também pelo sofrimento que os faço sentir. 
Minha mãe um dia não estará aqui, meus amigos terão suas famílias e eu... Bom, começo a achar que essa parada de Estrela da Solidão é realmente verdade. apaixonei-me por um homem maravilhoso, que foi ótimo para mim, mas causei nele tanta dor que hoje ele não suporta mais. E isso me enlouquece, me faz querer gritar até que minha existência desapareça, assim não haveria mais dor. Nem para mim ou ninguém.
Fiz de tudo, disse tudo, prometi tudo o que qualquer um pudesse querer e tudo sem efeito. Porque não? Qual é o problema comigo? Porque estou fadado a tudo isso? Sinto-me incapaz de ser amado, desejado, de ser feliz. Tive minha oportunidade por esta vida e deixei passar, não só deixei passar. Destruí ela, ele, nós. Sou uma bomba ambulante, deixando atrás de mim um rastro de dor e tristeza. Não vou mais perder meu tempo implorando aos deuses ou humano algum para que amenize minha dor. Vou apenas deitar e esperar que esse buraco cresça o suficiente para que me consuma. Não estou me entregando, ao menos não sem tentar. Me esforcei ao máximo, em todos os caminhos que pude. "Viver" agora, parece o maior castigo que alguém poderia ter, já que não há forma digna de se fazer isso.

Quetskya.

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