domingo, 3 de novembro de 2013

Quetskya, The Witch.



Em uma de minhas leituras deparei-me com um texto que não tive oportunidade de ler antes, no inicio. Falava sobre a identidade de uma bruxa ou bruxo ao assumir as responsabilidades n'A Arte. Quando assumi minha nova identidade, há oito anos atrás, não tive instrução orientação alguma, como acontece ainda hoje. Por isso decidi mudá-lo.
O tal texto dizia que o novo nome adotado deveria refletir a intenção da pessoa. Assim sendo, com o devido preparo, toda vez que pronunciado, este nome vibrará essa intenção ao universo, que vibrará de volta para o bruxo ou bruxa em questão. Então optei por Quetscya. Confesso não saber a origem da palavra, foi mencionado em uma daquelas séries adolescentes sobre vampiros que se apaixonam por humanos e lutam contra a fome para viver este amor. 
Contos de Fadas à parte, vamos ao que interessa. O significado empregado por mim foi exatamente o usado em tal seriado. A história dela é a seguinte:
Quetsya era apaixonada por um humano, que sabendo de seus dons sobrenaturais, usou de seu charme e seduziu-a. Ela por sua vez era apaixonada por ele, o que tornou tudo mais simples. Ele o convenceu a fazer um feitiço da imortalidade para que ficassem juntos para sempre. Ela então o presenteou com o que ele queria. O amor dela era tamanho que ela seria capaz de viver ao lado dele por toda a eternidade. O que acontece era que ele era verdadeiramente apaixonado por outra, e no dia do casamento, ela roubou a poção encantada e fugiu com sua amada. ambos imortais.
Quetsya, percebendo o que havia acontecido, criou uma cura. Desde então procurou pelo paradeiro dos dois. Quando finalmente os encontrou, esperou uma oportunidade para se aproximar. Certo dia o rapaz, voltando para o acampamento que haviam feito em um deserto, encontrou a bruxa do lado de fora de sua tenda. Esta dizia que veio com uma oferenda de paz. Que o havia perdoado e que trouxera dois presentes. Uma urna e um cálice. Na urna havia um líquido. Ela o apresentou como a cura para sua imortalidade e propôs que ele se tornasse mortal novamente e assim eles poderiam viver juntos até o dia de suas mortes, quando descansariam. Ele retrucou dizendo que era impossível. Ela disse que era, que funcionava e muito bem. E ergueu o segundo presente. Um cálice com um tecido cobrindo seu conteúdo foi erguido e de dentro ela tirou um coração. Este ainda pingava. Tomado pelo desespero, ele correu para dentro da cabana onde encontrou apenas destruição e sangue. E uma pilha do que um dia fora sua amada. Ali jazia uma mulher que outrora fora imortal. 
Então a bruxa partiu e deixou-o com a cura. Embora voltasse a ser mortal, não seria humano novamente. Após matar sua rival, Quetsya ergueu um véu que dividiu o Outro Lado. De um lado, humanos comuns. Do outro, seres sobrenaturais. Como o fizera após a morte da mulher que lhe roubou o amor, seu espírito rumou para o lado mortal. Porém o mesmo não aconteceria com o homem. Como sua morte viria após o véu ser erguido, ele ficaria preso em um plano diferente de sua amada. Para todo o sempre. Então o plano da bruxa seria manter ambos separados por toda a eternidade, para que não pudessem viver este amor.
Então esta é a minha proposta. Este nome representa a dualidade de minha personalidade. Metade compassivo, bom, compreensivo, amoroso, capaz de fazer tudo por quem ama. E a contraparte que é capaz de erguer-se e tornar-se alheio, que não permite que te façam de bobo, que não permite ser usado. Este nome me trará o equilíbrio. Nem bom, nem mau. Mas que não se entrega mais à fragilidade, ainda sendo capaz de amar. 
A adição do "k", alterando de Quetsya para Quetskya, foi por questões numerológicas.

Atenciosamente,
Quetsya, The Witch.

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